Distanciamento de Duque e Márcia vai se consolidando em Serra Talhada
Em Serra Talhada (PE), Sertão do Pajeú, a eleição municipal já começou faz tempo. Depois que a prefeita Márcia Conrado (PT) e o deputado estadual Luciano Duque (SD) entraram em guerra fria, dois grupos políticos – que já foram um – começaram os trabalhos de fortalecimento próprio.
Em entrevista a Rádio Pajeú, Duque voltou a falar sobre a relação com a prefeita, depois da cobrança que fez de diálogo com o grupo, e até agora não teve nem resposta.
Perguntado se não seria melhor ligar e falar publicamente das cobranças, Duque revelou que tentou mais de uma vez conversar com Márcia. “Eu mandei algumas mensagens no Zap. Ela vai ao Recife, vai e volta, vai e volta, e não me procura. Eu disse: ‘preciso falar com você’. Ela disse que estava viajando e que depois retornava. E não dá retorno. Então, se não dá retorno, eu tenho autoridade, como liderança política, um deputado da terra, de cobrar. E cobrei”, afirmou.
Duque disse que se a ideia de Márcia é isolá-lo, ela precisa deixar isso claro e comunicá-lo. “Se o pensamento é outro, de não querer o diálogo comigo, me excluir, eu preciso ser avisado. Mas se quer diálogo, vamos dialogar”, disse. Perguntado o que fará se ela não quiser diálogo, Duque foi categórico. “Eu vou estar em outro palanque. Se ela não quiser diálogo, fazer o quê?”, disparou.
Enquanto isso, pelas mídias sociais, a turma troca farpas e o clima de acirramento só aumenta. Quem aplaude de camarote são os irmãos Waldemar e Sebastião Oliveira, de olho em uma composição com Duque que, aliás, já foi até admitida por Sebá.
Fonte: Cauê Rodrigues